Alvaro Henrique se
apresentou em cerca de quinze países de três continentes diferentes, desde EUA,
Inglaterra, Alemanha, Áustria e Suíça, a Namíbia, Moçambique e Jamaica. Foi
regido por Júlio Medaglia, Rogério Santos, Ricardo Calderoni, Ville Mankkinen,
entre outros. Sendo o único brasileiro a tocar a integral para violão de Heitor
Villa-Lobos na última década, seu trabalho foi recomendado ao Ministério de
Relações Exteriores. Está entre os quatro violonistas do mundo que tocam o
arranjo de Yamashita do “Quadros de Uma Exposição”, de Moussorgski. Atualmente toca numa réplica de instrumento
da época de J. S. Bach. É bastante ativo na promoção da música do presente.
Estreou obras de compositores consagrados, e promove a música de autores pouco
conhecidos. Entre as estréias realizadas, destaque para Valse-Choro, de Heitor
Villa-Lobos. Mais de uma dezena de obras foram escritas para o instrumentista,
entre elas quatro concertos para violão, fazendo de Alvaro Henrique um dos
violonistas que mais foi dedicatário de concertos na história. Foi o primeiro
violonista brasiliense a gravar um álbum de violão erudito. Participou de
outros dois CDs, um lançado na Suíça (Brazilian Breeze) e outro na Áustria
(Jean Goldenbaum). Seu segundo CD solo será lançado nos EUA no primeiro
semestre de 2013. É presidente-fundador da Associação Brasiliense de Violão
(BRAVIO), única associação da América Latina parceira da Guitar Foundation of
America (GFA). Entre 2010 a 2012 trabalhou como professor na Universidade
Federal de Uberlândia, e nesse período teve 12 alunos de graduação premiados em
concursos, tocando no Brasil e no exterior, e/ou gravando CDs. Tem ministrado
palestras e cursos de extensão em universidades sobre planejamento de carreira,
expressividade musical, e técnicas de estudo para músicos. Alvaro Henrique é
bacharel em violão pela Universidade de São Paulo, possui diploma de Kunstliche
Ausbildung pela Hochschule für Musik Nürnberg (Alemanha) e é mestre em música
pela Universidade de Brasília, com dissertação sobre a expressividade musical.
Entre seus principais professores estão Franz Halasz, Alvise Migotto e Bohumil
Med.
QUARTETO CAPITAL
O Quarteto Capital já se apresentou em
alguns dos principais palcos da Capital Federal. Seu primeiro recital aconteceu
nas Vesperais Musicais da Livraria Musimed. Desde então, realizou a abertura da
I e II Semanas de Música de Câmara da Escola de Música de Brasília, participou
das comemorações pelos 250 anos de Mozart na Sala Villa-Lobos do Teatro
Nacional, promoveu e participou de recitais na Casa Thomas Jefferson, na
Livraria Cultura, na Câmara Legislativa do DF, no Centro Cultural da Justiça
Federal, no Depto. de Música da UnB, no Teatro Universa, no Teatro Newton Rossi
(SESC-Ceilândia) e no Teatro da EMAC-UFG, em Goiânia. Além disso, participou do
II, VI e IX Festivais de Música Instrumental e Arte Popular de Cavalcante (GO).
No ano de 2010, foi um dos grupos participantes do evento Brasília, outros 50, parte dos festejos do cinquentenário da
capital federal. No mesmo ano, o Quarteto Capital foi escolhido para representar
o Classicismo, dentro do projeto A Música
na Linha do Tempo, promovido pela Funarte em uma série de concertos na Sala
Cássia Eller. Em 2013 foi escolhido para o lançamento do site SESC Partituras
em Brasília. Sua atuação, além disso, tem se estendido ao campo da música
popular brasileira, no qual, em parceria com o cantor Rogério Midlej (finalista
do programa televisivo Fama, da Rede Globo), apresentou-se em shows no Teatro
dos Bancários e no Teatro do Brasília Shopping, além de gravação no programa
Talentos, da TV Câmara.
Formado por Igor Macarini, Daniel Cunha
Rego (violinos), Daniel Marques de Almeida (viola) e Augusto Guerra Vicente
(violoncelo), todos componentes da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional, o
Quarteto Capital tem como proposta a execução de um repertório eclético, sem
restrições de gênero. Desta forma, em seus recitais podem ser encontrados, lado
a lado, Mozart e Frank Sinatra, Bach e Barão Vermelho. Além disso, uma de suas
marcas é a ênfase na execução de obras de compositores brasilienses ou ligados
à capital federal, tais como Cláudio Santoro, Suzi Magalhães, Marcos Cohen e
Valéria Lehman, entre outros.